Como falamos neste post que a Amy foi entrevistada pelo site Explore Music, e que logo o video seria divulgado, então, aqui esta o video da entrevista:
Tradução da equipe do IEssence
Christopher Wicks: E aí? Estou com Amy Lee do Evanescence. Como você está?
Amy Lee: Bem. E você?
C: Bem. Bem-vinda de volta ao Canadá.
A: Obrigada. É bom estar de volta
C: Como foi o Rock on the Range? Porque foi algo do tipo um grande show de retorno em Winnipeg, feito para os canadenses.
A: Certo. Foi demais. Foi muito bom. Era o nosso segundo show de retorno após 2 anos e me senti ótima. A plateia foi muito legal e foi tudo divertida. Estava um pouco nervosa. Honestamente, porque já faz um tempo que eu não fazia o papel de rockstar, mas voltou assim que eu subi no palco. Foi tudo muito natural e nós nos divertimos muitos.
C: Você está confortável com as novas músicas? Vocês tocaram várias novas.
A: Honestamente, estamos mais confortáveis com as músicas novas do que as antigas, pois estivemos focadas nelas nos últimos seis meses ou mais. Mas sim, as novas músicas foram ótimas.
C: Nós ouvimos você tocar as músicas, mas o álbum não saiu ainda. Como é isso?
A: Nunca tínhamos feito isso antes. É a primeira vez que tocamos músicas novas em um show antes do álbum sair. Eu era muito mais receosa quanto a isso, mas nós agora somos uma banda ao vivo mais forte do que nunca. Estou tão orgulhosa de trabalhar com esses caras. Essa banda é ótima. Então eu só abracei tudo isso. Estamos tão empolgados de tocar as músicas novas, mais que as antigas de novo, que vale a pena. Vale a pena mesmo que já tenham vídeos no YouTube com qualidade ruim, mas não me importo, vale a pena.
C: É, porque a plateia geralmente tem as suas preferidas, e nas músicas novas o pessoal fica mais calado. Você tem consciência disso?
A: Sim, totalmente. Eles ficam só ouvindo, tipo "uau, não tinha ouvido essa antes." Mas eu acho que saiu tudo muito bem. Nós abrimos e terminamos com música nova.
C: É mesmo? Terminaram? Isso é muito corajoso.
A: Somos muito corajosos!
C: Vamos falar sobre o novo single What You Want, o primeiro que todo mundo já ouviu. As pessoas estão falando do tema da música sendo a liberdade. Me diga porque vocês fizeram uma longa pausa, porque eu li em algum lugar que você precisava só viver em NYC, em um pequeno apartamento, fazer caminhadas e compras sem carro.
A: É verdade. Eu não tenho carro. É libertador. Não tenho mais licença, porque já expirou há muio tempo,e hoje em dia eu simplesmente não posso mais dirigir, o que é um pouco frustrante. Porque eu estive fora da cidade, em Nashville, trabalhando no álbum. Fizemos tudo lá. Então os caras é que tinham que dirigir o tempo todo! Mas sim, depois que terminamos a turnê de TOD, em 2007, eu estava com 26 anos. Eu só tinha feito coisas para o Evanescence desde que eu era uma adolescente. Sabe, eu tinha que me encontrar como adulta nesse mundo e ser só a Amy, sem ser a cantora do Evanescence todo dia. Foi muito bom para mim. Parte de mim acaba se tornando a cantora do Evanescence no final do dia, sabe, não é uma personagem, sou eu mesma. Então foi bom me afastar, ver algumas outras músicas, sabe, viver. Eu aprendi a tocar harpa nesse meio tempo.
C: O que é demais. Quão difícil é tocar harpa? Ouvi dizer que é difícil.
A: É difícil e não quero soar como se fosse a melhor harpista do mundo, mas foi um tempo bom para poder compor com ela e usá-la no álbum. É muito divertido para mim poder enriquecer meu cérebro e aprender. Eu tive aulas de piano clássico enquanto crescia e daí começamos a compor para o Evanescence junto. Então eu soube, logo quando terminamos [a turnê] que queria aprender algo de novo: voltar à escola, tentar um novo instrumento, o que fosse. É muito legal poder tocar outro instrumento. É demais. Faz você pensar de um jeito diferente, faz você compor de um jeito diferente.
C: Por que você escolheu a harpa? Foi tipo "vou pegar o instrumento mais difícil"?
A: É difícil. Tem sete pedais.
C: E é muito grande e pesada.
A: Sim, eu sabia que teria facilidade no início porque toco piano. Não é tão diferente. Sabe, é um piano acústico virado para cima.
C: Eu não tenho talentos musicais, então eu não entendo.
A: É como passar do piano para a guitarra.
C: Você mencionou que o Evanescence nasceu quando você era mais jovem. Como foi isso para você? Digo, era muito louco ser famosa quando tão jovem ainda?
A: Ah, sim, quero dizer, tudo aconteceu tão rápido. Eu quase nem tive chance de imaginar isso de forma diferente. Mas não que eu fosse criança, eu tinha 18 anos e já tinha terminado o colégio.
C: Você muda muito dos 18 para os 30.
A: Totalmente. Eu sou muito agradecida e feliz pela escolha de ter me afastado por alguns anos e me juntar de novo para me inspirar, porque a música está renascida e nova. Há realmente nova vida no álbum e parte disso é porque me apaixonei por tudo de novo. Eu estou apaixonada pela ideia original e também trago ideias novas.
C: O que mais você pode dizer aos fãs sobre o álbum? Porque o que posso dizer é que há muitas cordas, é bem épico.
A: Claro. Não seria o Evanescence sem isso.
C: Nós vamos falar sobre isso. Sei que você é uma grande fã de Tim Burton e Danny Elfman e para mim isso é [?].
A: Sim. Deixe-me colocar assim: o que há nesse álbum de diferente e melhor para mim é ter uma grande banda unida. Esse sentimento de ser realmente um músico e ter uma banda ao vivo no centro de tudo. Têm as cordas e o som épico que são partes importantes na cinematografia, parte do Evanescence. Mas no coração disso tudo, em todas as músicas nós trabalhamos como um grupo. Todos nós: do baterista para o guitarrista, o baixista e eu no piano. Estávamos fazendo uma sessão improviso e formando a estrutura das músicas e compondo assim. Isso torna tudo para mim muito mais forte, unido e com mais groove. É mais banda. Eu realmente escrevo sozinha às vezes ou com um dos caras, vamos pro computador com um teclado e bateria eletrônica num software e compomos alguma coisa. Mas eu fiz somente isso nos outros álbuns para começar a escrever as músicas e isso leva a um caminho mais lienar. São sempre dinâmicas mas dessa vez esse movimento vem desde o começo. Você consegue sentir isso.
C: Foi mais fácil para você, então? Você só disse "vamos, caras"?
A: Não, não! Nós estávamos escrevendo há anos. Foi realmente difícil mas foi um trabalho de amor.
C: Quão bom é ver o álbum ser lançado? Porque ele era para ter saído há muito mais tempo, né?
A: Sim, pois é. Nós estivemos trabalhando nele por um bom tempo. Levou muitos vai-e-vens para chegar onde queria e definitivamente chegamos lá. Estamos muito orgulhoso. Eu deu a última ajeitada nessa manhã. Está oficialmente terminado agora! Tipo, hoje!
C: Você é perfeccionista?
A: Quando diz respeito à música, sim.
C: Me fale um pouco sobre esse balanceamento, pois vocês conseguem ser pesados e melódicos e pop eu acho. Mas em algum momento você pensou "isso está pesado demais, isso está pop demais"? Entende o que quero dizer?
A: Sim, claro. Totalmente. Você escreve a música e ouve de novo depois de um tempo e pensa "certo, essa não vai rolar, fica para outro projeto." Foi divertido. Mas não só entre ser pesado ou ser pop, mas também entre ser quieta, pequena e intimistas só com o piano para explodir nas cordas com a banda toda e os violinos. Acho que essa dinâmica... Bem, não seria pesado sem isso. Então acho que essas dinâmicas são parte do que faz o álbum tão grande.
C: Quão importante foi o Nick na produção deste disco? Porque ele produziu um dos meus álbuns favoritos que saíram: Diamond Eyes [do Deftones].
A: Sim, é meu favorito também. Foi parte da decisão trabalhar com Nick. Quando sabíamos o que queríamos, a verdadeira direção do álbum, então pensamos "certo, nós temos que escolher o produtor" e então eu me encontrei com algumas pessoas. O Nick, quando comecei a pesquisar, eu disse "oh meu Deus". Os dois álbuns favoritos de rock meus e da banda no ano passado foram Diamond Eyes e o último do Alice In Chains. E eles foram produzidos pelo mesmo cara e eu só pensei "temos que trabalhar com ele." Logo falamos com ele. Ele é um fã de rock, tem uma energia positiva grande, é uma grande pessoa com boas ideias. E para mim, eu tinha milhões de ideias mas precisava de ajuda para decidir. Tipo "faça isso em vez daquilo." Tenho essas duas grandes ideias: qual devo fazer; qual é a melhor? E ele é muito bom em me fazer tomar a decisão, sabe. Mas mais que isso ele foi quem nos deu coragem para fazermos essa coisa de banda e trabalharmos juntos nas músicas como um set ao vivo e tudo o mais.
C: Vocês tinham que fazer isso.
A: Totalmente.
C: É bom estar em um lugar em que você pode escolher qualquer coisa? Entende o que quero dizer? Vocês tem o Campbell de novo, certo?
A: Sim. Totalmente. Como sempre, fez parte de todos os nosso álbuns. E ele é um gênio maravilhoso, o David Campbell.
C: Vocês trabalharam com todas essas pessoas. Muitas bandas não têm essa liberdade para ir atrás de Nick [por exemplo] e perguntar se ele quer fazer parte do álbum.
A: Sim, e eles ainda tem que dizer sim. Nós procuramos Nick porque ele fez esses dois projetos que realmente adoramos. O que é bom porque você não quer alguém trabalhando no seu álbum se você não gosta do trabalho. Seria horrível. Mas sim, é muito bom estarmos nesse ponto na nossa carreira em que temos dois discos e um pouco de sucesso. Então podemos fazer coisas como tirar férias de cinco anos ou ter David Campbell nos araranjos de orquestra ou trabalhar com um dos melhores produtores de rock do mundo. É muito legal, muito legal.
C: Me fale sobre fazer o cover de uma música dos Muppets, porque isso é demais.
A: Obrigada. Eu fiz só por diversão.
C: Eles convidaram você?
A: Sim. Foi engraçado porque... Eu fiz um cover para o Nightmare Before Christmas e...
C: Sally's Song. Um filme ótimo.
A: Sim. Provavelmente o meu favorito de todos os tempos. Então eu fiz o cover e desenvolvi uma relacionamento legal com a Disney e quando eles estavam fazendo os Muppets eles disseram "quer participar desse também?" Eu disse "claro, por que não?" Foi uns dois anos atrás e sou só eu sendo louca e me divertindo comigo mesma, junto do meu amigo programador que é incrível. E é engraçado porque estava prevista para ser lançado em 2008 ou 2009. E depois ficou tipo "no próximo verão; no próximo inerno." Eu pensei "certo, não vai sair nunca" e me esqueci do disco. E agora nós estamos em um lugar completamente diferente, fazendo esse grande álbum de rock, então é engraçado ter essas músicas solo saindo ao mesmo tempo. Foi legal.
C: Você conheceu Kermit [sapo Caco]?
A: Não. Eu quero muito.
C: Eu também. Eu tenho que perguntar: você mencionou Sally's Song e os trabalhos solos. Você algum dia vai fazer um álbum solo? Quero dizer, você está focada no Evanescence agora, mas eu li alguma coisa sobre influências celtas e era bem intenso. Não sei, algum dia você vai lançar algo solo?
A: Ah, tem um pouco de mal entendido nisso. Eu disse folk e eles disseram que era celta. Eu não sou Neil Young. Mas tudo bem, eu gosto de algumas músicas celtas. Eu não quero dizer "não, nunca" mas eu acho muito provável que em algum momento eu vá fazer algo solo. Tenho tantas músicas agora que se encaixariam melhor nessa situação do que no Evanescence que eu realmente acho que pode acontecer. Então acho que em algum momento será inevitáel que eu faça algo diferente. Mas agora, tudo que posso pensar é no Evanescence e nesse novo álbum.
C: Última pergunta: quão legais são Tim Burton e Danny Elfman? Você já os encontrou?
A: Eu nunca encontrei Tim. Eu adoraria. Se ele fizesse um de nossos clipes eu morreria feliz.
C: É verdade que você tem uma jaqueta dele?
A: Sim. Eu encontrei num brechó um tempo atrás.
C: É mesmo? Tipo uma venda de garagem?
A: Não de garagem. Mas era um lugar que estava vendendo coisas do Tim Burton. Mas eu conheci Danny Elfman, ele é muito legal. Ele me levou para a casa dela, mostrou sua coleção de arte e onde ele trabalho. Foi uma grande coisa para mim como fã dele, como criadora, com certeza. Foi demais.
C: Ele mora num castelo ou algo?
A: Em um lugar muito muito legal em Los Angeles.
C: Legal. Amy, obrigada pelo seu tempo. Aproveite a turnê.
A: Obrigada. Eu vou aproveitar!
Amy Lee: Bem. E você?
C: Bem. Bem-vinda de volta ao Canadá.
A: Obrigada. É bom estar de volta
C: Como foi o Rock on the Range? Porque foi algo do tipo um grande show de retorno em Winnipeg, feito para os canadenses.
A: Certo. Foi demais. Foi muito bom. Era o nosso segundo show de retorno após 2 anos e me senti ótima. A plateia foi muito legal e foi tudo divertida. Estava um pouco nervosa. Honestamente, porque já faz um tempo que eu não fazia o papel de rockstar, mas voltou assim que eu subi no palco. Foi tudo muito natural e nós nos divertimos muitos.
C: Você está confortável com as novas músicas? Vocês tocaram várias novas.
A: Honestamente, estamos mais confortáveis com as músicas novas do que as antigas, pois estivemos focadas nelas nos últimos seis meses ou mais. Mas sim, as novas músicas foram ótimas.
C: Nós ouvimos você tocar as músicas, mas o álbum não saiu ainda. Como é isso?
A: Nunca tínhamos feito isso antes. É a primeira vez que tocamos músicas novas em um show antes do álbum sair. Eu era muito mais receosa quanto a isso, mas nós agora somos uma banda ao vivo mais forte do que nunca. Estou tão orgulhosa de trabalhar com esses caras. Essa banda é ótima. Então eu só abracei tudo isso. Estamos tão empolgados de tocar as músicas novas, mais que as antigas de novo, que vale a pena. Vale a pena mesmo que já tenham vídeos no YouTube com qualidade ruim, mas não me importo, vale a pena.
C: É, porque a plateia geralmente tem as suas preferidas, e nas músicas novas o pessoal fica mais calado. Você tem consciência disso?
A: Sim, totalmente. Eles ficam só ouvindo, tipo "uau, não tinha ouvido essa antes." Mas eu acho que saiu tudo muito bem. Nós abrimos e terminamos com música nova.
C: É mesmo? Terminaram? Isso é muito corajoso.
A: Somos muito corajosos!
C: Vamos falar sobre o novo single What You Want, o primeiro que todo mundo já ouviu. As pessoas estão falando do tema da música sendo a liberdade. Me diga porque vocês fizeram uma longa pausa, porque eu li em algum lugar que você precisava só viver em NYC, em um pequeno apartamento, fazer caminhadas e compras sem carro.
A: É verdade. Eu não tenho carro. É libertador. Não tenho mais licença, porque já expirou há muio tempo,e hoje em dia eu simplesmente não posso mais dirigir, o que é um pouco frustrante. Porque eu estive fora da cidade, em Nashville, trabalhando no álbum. Fizemos tudo lá. Então os caras é que tinham que dirigir o tempo todo! Mas sim, depois que terminamos a turnê de TOD, em 2007, eu estava com 26 anos. Eu só tinha feito coisas para o Evanescence desde que eu era uma adolescente. Sabe, eu tinha que me encontrar como adulta nesse mundo e ser só a Amy, sem ser a cantora do Evanescence todo dia. Foi muito bom para mim. Parte de mim acaba se tornando a cantora do Evanescence no final do dia, sabe, não é uma personagem, sou eu mesma. Então foi bom me afastar, ver algumas outras músicas, sabe, viver. Eu aprendi a tocar harpa nesse meio tempo.
C: O que é demais. Quão difícil é tocar harpa? Ouvi dizer que é difícil.
A: É difícil e não quero soar como se fosse a melhor harpista do mundo, mas foi um tempo bom para poder compor com ela e usá-la no álbum. É muito divertido para mim poder enriquecer meu cérebro e aprender. Eu tive aulas de piano clássico enquanto crescia e daí começamos a compor para o Evanescence junto. Então eu soube, logo quando terminamos [a turnê] que queria aprender algo de novo: voltar à escola, tentar um novo instrumento, o que fosse. É muito legal poder tocar outro instrumento. É demais. Faz você pensar de um jeito diferente, faz você compor de um jeito diferente.
C: Por que você escolheu a harpa? Foi tipo "vou pegar o instrumento mais difícil"?
A: É difícil. Tem sete pedais.
C: E é muito grande e pesada.
A: Sim, eu sabia que teria facilidade no início porque toco piano. Não é tão diferente. Sabe, é um piano acústico virado para cima.
C: Eu não tenho talentos musicais, então eu não entendo.
A: É como passar do piano para a guitarra.
C: Você mencionou que o Evanescence nasceu quando você era mais jovem. Como foi isso para você? Digo, era muito louco ser famosa quando tão jovem ainda?
A: Ah, sim, quero dizer, tudo aconteceu tão rápido. Eu quase nem tive chance de imaginar isso de forma diferente. Mas não que eu fosse criança, eu tinha 18 anos e já tinha terminado o colégio.
C: Você muda muito dos 18 para os 30.
A: Totalmente. Eu sou muito agradecida e feliz pela escolha de ter me afastado por alguns anos e me juntar de novo para me inspirar, porque a música está renascida e nova. Há realmente nova vida no álbum e parte disso é porque me apaixonei por tudo de novo. Eu estou apaixonada pela ideia original e também trago ideias novas.
C: O que mais você pode dizer aos fãs sobre o álbum? Porque o que posso dizer é que há muitas cordas, é bem épico.
A: Claro. Não seria o Evanescence sem isso.
C: Nós vamos falar sobre isso. Sei que você é uma grande fã de Tim Burton e Danny Elfman e para mim isso é [?].
A: Sim. Deixe-me colocar assim: o que há nesse álbum de diferente e melhor para mim é ter uma grande banda unida. Esse sentimento de ser realmente um músico e ter uma banda ao vivo no centro de tudo. Têm as cordas e o som épico que são partes importantes na cinematografia, parte do Evanescence. Mas no coração disso tudo, em todas as músicas nós trabalhamos como um grupo. Todos nós: do baterista para o guitarrista, o baixista e eu no piano. Estávamos fazendo uma sessão improviso e formando a estrutura das músicas e compondo assim. Isso torna tudo para mim muito mais forte, unido e com mais groove. É mais banda. Eu realmente escrevo sozinha às vezes ou com um dos caras, vamos pro computador com um teclado e bateria eletrônica num software e compomos alguma coisa. Mas eu fiz somente isso nos outros álbuns para começar a escrever as músicas e isso leva a um caminho mais lienar. São sempre dinâmicas mas dessa vez esse movimento vem desde o começo. Você consegue sentir isso.
C: Foi mais fácil para você, então? Você só disse "vamos, caras"?
A: Não, não! Nós estávamos escrevendo há anos. Foi realmente difícil mas foi um trabalho de amor.
C: Quão bom é ver o álbum ser lançado? Porque ele era para ter saído há muito mais tempo, né?
A: Sim, pois é. Nós estivemos trabalhando nele por um bom tempo. Levou muitos vai-e-vens para chegar onde queria e definitivamente chegamos lá. Estamos muito orgulhoso. Eu deu a última ajeitada nessa manhã. Está oficialmente terminado agora! Tipo, hoje!
C: Você é perfeccionista?
A: Quando diz respeito à música, sim.
C: Me fale um pouco sobre esse balanceamento, pois vocês conseguem ser pesados e melódicos e pop eu acho. Mas em algum momento você pensou "isso está pesado demais, isso está pop demais"? Entende o que quero dizer?
A: Sim, claro. Totalmente. Você escreve a música e ouve de novo depois de um tempo e pensa "certo, essa não vai rolar, fica para outro projeto." Foi divertido. Mas não só entre ser pesado ou ser pop, mas também entre ser quieta, pequena e intimistas só com o piano para explodir nas cordas com a banda toda e os violinos. Acho que essa dinâmica... Bem, não seria pesado sem isso. Então acho que essas dinâmicas são parte do que faz o álbum tão grande.
C: Quão importante foi o Nick na produção deste disco? Porque ele produziu um dos meus álbuns favoritos que saíram: Diamond Eyes [do Deftones].
A: Sim, é meu favorito também. Foi parte da decisão trabalhar com Nick. Quando sabíamos o que queríamos, a verdadeira direção do álbum, então pensamos "certo, nós temos que escolher o produtor" e então eu me encontrei com algumas pessoas. O Nick, quando comecei a pesquisar, eu disse "oh meu Deus". Os dois álbuns favoritos de rock meus e da banda no ano passado foram Diamond Eyes e o último do Alice In Chains. E eles foram produzidos pelo mesmo cara e eu só pensei "temos que trabalhar com ele." Logo falamos com ele. Ele é um fã de rock, tem uma energia positiva grande, é uma grande pessoa com boas ideias. E para mim, eu tinha milhões de ideias mas precisava de ajuda para decidir. Tipo "faça isso em vez daquilo." Tenho essas duas grandes ideias: qual devo fazer; qual é a melhor? E ele é muito bom em me fazer tomar a decisão, sabe. Mas mais que isso ele foi quem nos deu coragem para fazermos essa coisa de banda e trabalharmos juntos nas músicas como um set ao vivo e tudo o mais.
C: Vocês tinham que fazer isso.
A: Totalmente.
C: É bom estar em um lugar em que você pode escolher qualquer coisa? Entende o que quero dizer? Vocês tem o Campbell de novo, certo?
A: Sim. Totalmente. Como sempre, fez parte de todos os nosso álbuns. E ele é um gênio maravilhoso, o David Campbell.
C: Vocês trabalharam com todas essas pessoas. Muitas bandas não têm essa liberdade para ir atrás de Nick [por exemplo] e perguntar se ele quer fazer parte do álbum.
A: Sim, e eles ainda tem que dizer sim. Nós procuramos Nick porque ele fez esses dois projetos que realmente adoramos. O que é bom porque você não quer alguém trabalhando no seu álbum se você não gosta do trabalho. Seria horrível. Mas sim, é muito bom estarmos nesse ponto na nossa carreira em que temos dois discos e um pouco de sucesso. Então podemos fazer coisas como tirar férias de cinco anos ou ter David Campbell nos araranjos de orquestra ou trabalhar com um dos melhores produtores de rock do mundo. É muito legal, muito legal.
C: Me fale sobre fazer o cover de uma música dos Muppets, porque isso é demais.
A: Obrigada. Eu fiz só por diversão.
C: Eles convidaram você?
A: Sim. Foi engraçado porque... Eu fiz um cover para o Nightmare Before Christmas e...
C: Sally's Song. Um filme ótimo.
A: Sim. Provavelmente o meu favorito de todos os tempos. Então eu fiz o cover e desenvolvi uma relacionamento legal com a Disney e quando eles estavam fazendo os Muppets eles disseram "quer participar desse também?" Eu disse "claro, por que não?" Foi uns dois anos atrás e sou só eu sendo louca e me divertindo comigo mesma, junto do meu amigo programador que é incrível. E é engraçado porque estava prevista para ser lançado em 2008 ou 2009. E depois ficou tipo "no próximo verão; no próximo inerno." Eu pensei "certo, não vai sair nunca" e me esqueci do disco. E agora nós estamos em um lugar completamente diferente, fazendo esse grande álbum de rock, então é engraçado ter essas músicas solo saindo ao mesmo tempo. Foi legal.
C: Você conheceu Kermit [sapo Caco]?
A: Não. Eu quero muito.
C: Eu também. Eu tenho que perguntar: você mencionou Sally's Song e os trabalhos solos. Você algum dia vai fazer um álbum solo? Quero dizer, você está focada no Evanescence agora, mas eu li alguma coisa sobre influências celtas e era bem intenso. Não sei, algum dia você vai lançar algo solo?
A: Ah, tem um pouco de mal entendido nisso. Eu disse folk e eles disseram que era celta. Eu não sou Neil Young. Mas tudo bem, eu gosto de algumas músicas celtas. Eu não quero dizer "não, nunca" mas eu acho muito provável que em algum momento eu vá fazer algo solo. Tenho tantas músicas agora que se encaixariam melhor nessa situação do que no Evanescence que eu realmente acho que pode acontecer. Então acho que em algum momento será inevitáel que eu faça algo diferente. Mas agora, tudo que posso pensar é no Evanescence e nesse novo álbum.
C: Última pergunta: quão legais são Tim Burton e Danny Elfman? Você já os encontrou?
A: Eu nunca encontrei Tim. Eu adoraria. Se ele fizesse um de nossos clipes eu morreria feliz.
C: É verdade que você tem uma jaqueta dele?
A: Sim. Eu encontrei num brechó um tempo atrás.
C: É mesmo? Tipo uma venda de garagem?
A: Não de garagem. Mas era um lugar que estava vendendo coisas do Tim Burton. Mas eu conheci Danny Elfman, ele é muito legal. Ele me levou para a casa dela, mostrou sua coleção de arte e onde ele trabalho. Foi uma grande coisa para mim como fã dele, como criadora, com certeza. Foi demais.
C: Ele mora num castelo ou algo?
A: Em um lugar muito muito legal em Los Angeles.
C: Legal. Amy, obrigada pelo seu tempo. Aproveite a turnê.
A: Obrigada. Eu vou aproveitar!
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