sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Crítica negativa de What You Want.

Leia abaixo a crítica que Alex Alves do PopLine fez sobre What You Want.

Desde que saíram da crista da onda mainstream à qual chegaram, com muitas glórias, com o álbum “Fallen”, o grupo Evanescence passou por muitas transformações e, grande parte delas, causadas pela bela vocalista Amy Lee: a cantora decidiu demitir praticamente todos os integrantes do grupo (alguns, inclusive, mais de uma vez) e alterou a sonoridade da banda no discutível álbum “The Open Door”.

Isto posto, cumpre ressaltar que “What You Want” é o primeiro trabalho da nova formação do Evanescence em cinco anos. A apreensão pelo que viria após tanto tempo longe dos holofotes era justificável: o grupo iria trilhar um dos dois caminhos óbvios para bandas desta linhagem rock: ou iriam fazer a besteira de tentarem se adequar aos sons do momento e muito provavelmente cair no ridículo, ou iriam se restringir a um determinado nicho, limitado, porém mais fiel àquilo que eles sempre propuseram musicalmente. A escolha parece ter sido a segunda opção.

“What You Want” é um single que começa com batidas pesadas e semi-abafadas de Will Hunt (visivelmente mais eficiente que seu predecessor no grupo). O novo membro traz à banda, além da melhora instrumental, a novidade dos pedais duplos – até então, pouco exploradas pelos empregados de Amy Lee.

A melhora qualitativa nos profissionais contratados não supre, porém, as limitações de arranjo, composição e criatividade da banda. A canção, em muito, lembra singles como “Senzafine” do Lacuna Coil. Os violinos e acordes de piano aparecem, de certa forma, perdidos na canção. O pré-refrão é, de certa forma, constrangedor, não condizendo, em nada, com o baixo e guitarra muito bem empregados ao longo do trabalho.

Uma cena aparte é a letra da música: parece que o Evanescence vem decaindo, cada vez mais, neste aspecto. Não significa que o grupo já tenha, em algum momento, trazido algum primor de composição ao cenário musical. Entretanto, quem não fica com vergonha ao ver um grupo que se diz “Metal Alternativo” entoando o verso “Remember who you really are / Do you what you what you want [ecos]” como é feito em “What You Want”? A letra do single consegue ser mais clichê e desconfortável do que pérolas como “Máscara” da brasileira Pitty (cantora que era famosa até alguns anos atrás).

Fato é que o Amy Lee e seus contratados da vez parecem ter sidos instruídos a trilharem caminhos menos arriscados do que os que tentaram percorrer com o álbum “The Open Door”. Ao que tudo indica, pelo menos neste aspecto, houve êxito. Resta saber quanto tempo a vocalista conseguirá conter sua compulsão em demitir todos os membros do grupo para massagear seu ego. Vamos acompanhar.

Tirem suas próprias conclusões a respeito da crítica de Alex. Nós não gostamos nem um pouco, até porque várias coisas que ele diz estão erradas.

4 comentários:

  1. Eu acho assim, possa ser que o estilo da música What You Want mudou em relação as musicas do The Open Door, mas isso é apenas uma musica, acho que esse cidadão aí não deve julgar o trabalho deles por causa de uma musica apenas, voce tem direito de falar o que pensa, mas não de criticar o que vc não conhece, ainda faltam outras faixas, e tem mais falar que a pitty não é mais famosa voce deve ser louco, se ela não fosse famosa ela não teria sido chamada pra tocar no melhor dia do rock in rio, assim como Evanescence, então pense direito antes de fazer um patético lixo de comentário!! Aprenda a não julgar uma banda apenas por uma música!

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  2. Pode haver milhões e milhões de pessoas falando mal, criticando, tentando humilhar até mesmo aos EVFans, mas não irão conseguir. Está pra existir uma pessoa que consiga destruir uma banda que tem uma vida a fora a mais de 15 anos, não só porque viemos a conhecer, ou pq eles cresceram em 2003, por causa do Fallen, que a carreira começou em 2003, antes de chegar onde chegou, teve muito trabalho, e tenho certeza que tanto os ex componentes do grupo como os atuais dão valor a isso. Isso é um fato. Nós EVFans infelizmente vamos conviver com pessoas que não sabem ler e sentir a música, ouvir e se alimentar, para o bem, ou mal, tanto faz, depende da pessoa. Eu sou uma EVFan que respeita aos gostos das pessoas, até quando não falam do Evanescence, pois eu defendo. Defendo de unhas e garras, sabe porque? Porque o que me faz de pé hoje são as músicas, são os que me fortalecem. Só espero que os EVFans não leve a serio com esse tal de Alex disse, porque é nessas horas que não só a Amy precisa da gente, e sim todos os componentes também precisam. Evanescence, para sempre em meu coração e na minha mente.
    (Desculpem qualquer erro, eu fiquei mal quando li essa "opinião" sobre o WYW, e não me senti nada bem, sei que os EVFans entendem)

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  3. que cara nojento. Ai tem um monte de mentira. Mas eu ri com essa historia de q a pitty NAO E MAIS FAMOSA. E dizer a a musica MASCARA e uma perola. Eu nem acho isso... Eu em... =desculpa se eu escrevi algo errado, esse computador q eu to usando tem umas letras q nao digitam... T.T'=

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  4. '
    Qual será gosto musical desse cara..? Fiquei me perguntando aqui. Deve ser um Exaltasamba qualquer.

    Agora vejamos. Quanto as mudanças do Evanescence, o cara disse que eles podiam mudar pra pior ou continuar ruins... é a opinião dele. Pra mim o Evanescence preservou sua origem e, se vendeu mais de 16 milhões de discos é porque teve alguém que gostou do som do Ev, e continua gostando, porque em menos de uma semana de lançamento, What You Want está na lista dos mais vendidos do Itunes, competindo com Hits Pop da Katy Perry, Rihanna e Lady Gaga, que todo mundo tem que reconhecer que é a nova febre mundial.

    E outra... O pré refrão de By the Way, do Red Hot Chili Peppers, tem alguma coisa a ver com a música?

    "Steak Knife Caro Shark/ Con Job Boot Cut" "Black Jack Dope Dick/ Pawn Shop Quick Pick"

    Alguém vai criticar a genialidade de Anthony Kiedes ao dizer: Periquito... Linha principal/ Reembolso... Teto de conversível.

    Acho que não. Ou você prefere criticar O Kurt Cobain ao dizer: Aqui estamos, agora entretenha-nos/ Um mulato, um albino, um mosquito, minha libido

    Hey, Alex, aprenda a interpretar letras antes de criticar o tom metafórico das composições. Se trata de poesia. Não é pra qualquer pessoa compreender as palavras dos grandes gênios da música... Ou melhor: Os maiores gênios são os mais incompreendidos de sua época, por causa de gente pequena como você. Van Gogh precisou morrer e passar anos no anonimato pra ter sua arte reconhecida, né?

    Bom... Eu podia apresentar muitos outros argumentos, mas... Quem pode competir com um bando de meninas de 10 ou 12 anos loucas pelo Restart? A Pitty? Não, cara.. Ela prefere ser estranha, e, mesmo que seja bizarra, ela não precisou se vender pra grandes gravadoras pra conseguir algum sucesso passageiro. Ela não precisou usar uma máscara pra cobrir o rosto, ou aquelas roupas coloridas performáticas. Ela não precisou cantar uma letra do tipo:

    Agora sei sei sei não importa mais porque não vai vai vai voltar atrás..

    Ela só precisou dizer:

    O meu cabelo não é igual/ A sua roupa não é igual/ Ao meu tamanho, não é igual/ Ao seu caráter, não é igual.

    Ou: Não deixe nada pra semana que vem, porque semana que vem pode nem chegar.

    Como a Amy Lee, que só precisou dizer: "Há tantas coisas que o tempo não pode apagar" pra conquistar o mundo.

    É isso, valeu galera. =)

    @_Fe_M

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