Relembre algumas das primeiras entrevista sobre ele em 2009 e 2010, e veja o que mudou de lá pra cá.
O site SPIN.com conduziu uma entrevista com a vocalista e líder do EVANESCENCE, Amy Lee, que falou a respeito do processo de composição do novo álbum do grupo, que entrou em estúdio nessa semana.
Spin.com — Os fãs do Evanescence ficarão surpresos com o som mais pesado?
Amy Lee — Bem, definitivamente ainda está pesado. Como em ‘The Open Door’, as novas faixas são como um arco-íris de sons. Mas esse álbum se espalha ainda mais. Há momentos imensamente pesados, mas também há momentos em que simplesmente desconstruímos tudo.
Spin.com — Vocês escreveram o álbum todo juntos?
Amy Lee — A maior parte dele sim. Algumas canções escrevi sozinha, outras compus com Terry [Balsamo, guitarrista] e com o Tim [McCord, baixista]. Tenho um estúdio em casa e trabalhamos mais juntos e, então trocávamos idéias por e-mail para saber o que íamos tocar, como se fosse um Serviço Postal. O modo de composição e o som são inspirados pelo que adoramos mutuamente — BJORK, NINE INCH NAILS, e músicas com muita programação e
sons exuberantes.
Mas o nosso álbum não vai soar como nenhuma dessas bandas, com toda certeza. Não será um álbum orgânico. Nossa idéia é pegar sons sintéticos e atmosféricos e encontrar um modo de misturá-los numa linha entre orgânico e sintético.
Depois de um período em hiato, o Evanescence parece estar aos poucos retornando à vida. A caminho do Brasil para um show no festival Maquinaria, no dia 8 de novembro, em São Paulo, a pianista, cantora e compositora Amy Lee falou ao G1 por telefone de sua casa, em Nova York, enquanto tomava um chá. Simpática, a fada gótica de 27 anos garante que o sucessor do álbum “The open door”, lançado em 2006, já está sendo preparado.
A artista diz ainda que se lembra bem de sua estreia no Brasil, em abril de 2007, quando o grupo formado em Little Rock, Arkansas, fez sua primeira turnê latino-americana. “Os fãs estavam muito empolgados. Foram ao nosso hotel, cantaram e passaram a noite toda lá. Foram realmente muito fofos e nos fizeram sentir benvindos e amados. Os shows foram fantásticos e eles ficaram totalmente fora de controle. Há algo muito especial nos fãs brasileiros. Eles são muito apaixonados”, observa.
O tão aguardado disco de inéditas deve sair no segundo semestre de 2010. “Minha vida tem sido o álbum novo”, diz. “Não escrevi nada no ano passado, não sei o que houve, simplesmente não saía. Mas aí este ano algo aconteceu, comecei a ficar maluca. Estou compondo muita música ultimamente, estou indo para uma direção totalmente nova e incrível. Eu realmente gostaria de poder mostrar essas coisas no show, mas vou esperar o disco sair. Estou trabalhando em coisas relacionadas ao novo álbum quase todos os dias."
O plano, segundo a artista, é entrar em estúdio entre janeiro e fevereiro do ano que vem lançar o novo trabalho até o final do verão no hemisfério norte. “Mas ainda não sei dizer o dia certo”, despista ela, segura de que não sairá em carreira solo tão cedo.
“Estive pensando muito em como o novo álbum deveria chamar, esse tipo de coisa, e quando comecei a escrever, percebi que sou a mesma pessoa de sempre e não vejo por que mudar o nome. O Evanescece é um projeto meu, é uma grande parte de mim, e o coração dele ainda está lá. Passei muito tempo pensando nisso e cheguei à conclusão de que posso fazer o que quiser com esta banda.”
Agora casada com o terapeuta Josh Hartzler, Amy Lee diz que mudou seu ponto de vista em relação à importância que dá às coisas. “Casar é um passo muito importante. Depois disso, você coloca tudo em perspectiva. É como se o Evanescence fosse o meu marido antes. Agora, se tudo der errado, e todo mundo odiar a música, o que eu espero que não aconteça, sei que tem alguém que me ama me esperando.”
“Várias bandas que me inspiraram vão aparecer mais nesse disco”, disse a cantora. “[O disco] vai ter muita coisa que não soa como Evanescence, mas o coração da banda ainda está lá. Então existem várias batidas programadas misturadas com baterias de verdade e instrumentos de percussão que estamos alugando como tambores japoneses de taikô”.
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